sexta-feira, 9 de maio de 2008

Distante dos ecos da contracultura

Contracultura: A contracultura foi um movimento dos anos 60, quando teve lugar um estilo de mobilização e contestação social e com ele novos meios de comunicação em massa. Jovens inovando estilos, voltando-se mais para o anti-social aos olhos das famílias mais conservadoras, com um espírito mais libertário, resumindo como uma cultura underground, cultura alternativa ou cultura marginal, focada principalmente nas transformações da consciência, dos valores e do comportamento, na busca de outros espaços e novos canais de expressão para o indivíduo e pequenas realidades do cotidiano.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre


Muitos historiadores falam que os ecos da contracultura estão em movimentos da subcultura, como punk, hip hop e eletrônico, e, de certa forma derivam diretamente de atitudes como ir contra o governo e aos pensamentos conservadores da sociedade que dominavam aquela época e que de outra maneira dominam até hoje.. Porém, com o capitalismo consolidado praticamente no mundo inteiro, onde tudo se visa o lucro, um “momento de revolta”, no capitalismo, transforma-se em moda, dinheiro e propaganda. Vivemos em um período doutrinário, onde o dinheiro manda e a população obedece.

No final dos anos 60 e início de 70, na contracultura tudo era feito por prazer, para romper um mal estar momentâneo. E esse rompimento visava o bem estar, fugir do que era chato, imposto, e gozar os momentos da vida através da arte, da contestação, e de alguns alucinógenos para dar um barato.

Já nos tempos atuais o prazer se vende, tudo se transforma em mercadoria, tudo é sobrevivência. Será que não soubemos ouvir esses ecos, ou preferimos o domínio e o luxo? A resposta está na cara, ou melhor, na Caras...

O Brasil é um país extremamente atrasado, somos um povo sem cultura, sem educação, que aceita o domínio com facilidade e ainda aperta a mão daquele que o domina. Vive-se em eterna letargia, a maioria das pessoas deixa-se dominar por uma simples conversa de portão, quem dirá pelo espetáculo da mídia, e isso não vem de agora, vem de sempre. Falo da massa, do povão,mas também se incluem uma grande parte de burgueses , aqueles que tem estudo, que possuem “inteligência”, que supostamente engajados de questionamento.

O excesso de informação pode criar uma falsa impressão de que somos completos. Mas a completude do ser humano vem do escolher , questionar as informações, e ir atrás da verdade, ou a manipulação te engole. O gesto mais revolucionário que as pessoas podem ter hoje é pensar com suas próprias cabeças. Um dia a gente chega lá...

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